
Fundamento de Bater Cabeça
Ao bater cabeça, médiuns, ogãs, caboclos, sacerdotes e todos os presentes no terreiro estabelecem uma conexão profunda com seus guias e divindades. Dessa forma, estão preparando-se para os rituais que se seguirão.
Ao longo da história, diversas culturas adotaram a prática de tocar a cabeça no solo como forma de reverência. Essa prática, originária de crenças antigas, evoluiu e se adaptou a diferentes contextos culturais, refletindo sempre a relação entre o humano e o divino.
Ao posicionar a cabeça no chão, sobre o pano de cabeça, diante do congá, o praticante simboliza sua humildade e abertura para receber as energias divinas. Essa postura facilita a conexão com os Orixás, permitindo que as irradiações mais puras penetrem no seu chakra coronário. Dessa forma, o filho de santo saúda o espiritual e passa a mensagem de que está disponível para trabalhar na gira a partir daquele momento.
O ato de se prostrar constitui um ritual fundamental nos terreiros de Umbanda. Ele marca o início dos trabalhos e reafirmando o compromisso do praticante com a religião, submetendo sua vontade à vontade dos Orixás.
Igualmente importante é o ato de bater cabeça ao final dos trabalhos pois com a mesma reverência nós agradecemos ao plano espiritual a oportunidade de ter trabalhado em prol da evolução com a ajuda e orientação dos guias e orixás.
Sugerimos ainda a leitura de nossa página sobre as 7 linhas da umbanda para maior entendimento sobre como se relacionam os orixás e entidades da Umbanda.